Portas Abertas • 10 abr 2021
Devido à pressão da comunidade muçulmana, os cristãos fecharam as igrejas domésticas e pararam de realizar os cultos no Uzbequistão
Em março, três igrejas subterrâneas foram fechadas no Uzbequistão por causa da perseguição. Três famílias de diferentes lugares do país abriram as casas para reuniões cristãs, mas, por conta da perseguição e pressão de parentes muçulmanos e da aldeia, elas pararam de realizar os cultos e fecharam as igrejas. Não há pressão das autoridades, mas sim dos parentes e da comunidade muçulmana.
Um missionário que lidera uma das igrejas comentou sobre a importância de igrejas domésticas na Ásia Central: “A pandemia mostrou que os grandes cultos em edifícios da igreja não são tão eficazes, pois não estão disponíveis para a maioria das pessoas no campo. Reuniões on-line também são impossíveis porque a internet é ruim e muitos não têm acesso. Encontros em pequenas igrejas domésticas podem ser mais eficazes e muitas pessoas aceitam Jesus, crescem na fé, aprendem a praticar a fé e compartilhar o evangelho com outras pessoas”, compartilha.
Uma das igrejas fechadas estava em uma pequena cidade, na casa da cristã ex-muçulmana Samila*. Mas ela foi agredida pelo marido muçulmano por seguir a Cristo e teve que sair de casa. Agora ela está hospedada na casa de parentes e o grupo da casa de Samila está fechado.
Outra igreja doméstica estava na casa da cristã Maisa*, mas o marido muçulmano a deixou por ela ser seguidora de Jesus. Os parentes muçulmanos da cristã a atacaram e agrediram quando descobriram que as reuniões cristãs eram realizadas na casa de Maisa, por isso agora a igreja está fechada.
Mais uma igreja estava na casa de Ruza*, seguidora de Jesus que é perseguida pelos filhos adultos que não a deixam praticar a fé. Ela foi agredida pelos filhos e agora a igreja da casa de Ruza está fechada também.
*Nomes alterados por segurança.
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