Portas Abertas • 20 ago 2015
De acordo com as notícias do site The Hindu, a Índia está planejando alterar a Lei de Cidadania de 1955, a qual concede direitos individuais e coletivos a imigrantes, em situação irregular, que fugiram da perseguição religiosa, do Paquistão e do Bangladesh.
Segundo as informações, os imigrantes não são apenas hindus, mas também budistas, cristãos, zoroastristas (seguidores do profeta Zaratustra ou Zoroastro), sikhs (5ª maior religião do mundo, em número de seguidores) e jainistas (uma das religiões mais antigas da Índia). Não houve menção do movimento religioso Ahmadiyya, na lista publicada, nem de outras seitas muçulmanas relacionadas ao fanatismo ou radicalismo.
O site fez algumas observações importantes: “Esta é uma ideia que foi lançada assim que Narendra Modi chegou ao poder. Foi verificado que muitas pessoas que fugiram para a Índia, por conta da perseguição religiosa, não têm documentos válidos ou estão com seus vistos expirados”. Um funcionário do governo comentou: “Essas pessoas são imigrantes ilegais e não podem receber a cidadania”. Várias reuniões de alto nível foram realizadas pelo Ministério responsável, na tentativa de remediar a situação.
Agora a data limite proposta para as vítimas de perseguição religiosa dos dois países em pauta, será 31 de dezembro (para cidadania), com estadia mínima de sete anos e para naturalização, no mínimo doze. O ministério das Relações Exteriores alertou que esse movimento pode prejudicar as relações da Índia, com os seus vizinhos. No entanto, a decisão já foi tomada.
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