Portas Abertas • 25 fev 2016
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Malásia sempre foi reconhecida pelo mundo como o melhor modelo de um país islâmico liberal e tolerante. Mas, aos poucos, essa imagem está desaparecendo, principalmente quando se vê que o governo quer introduzir a legislação penal da sharia em Kelantan, um dos estados malaios. Até agora a aplicação das leis está pendente, por falta de um requerimento à lei federal, mas a qualquer momento o intento do governo malaio será realizado.Enquanto isso, de acordo com a agência de notícias Reuters, em um movimento não muito surpreendente, o procurador-geral da Malásia, Apandi Ali, isentou o primeiro-ministro Najib Razak de todas as acusações de corrupção. Ele foi investigado durante seis meses e acusado de depositar cerca de 700 milhões de dólares (R$ 2,85 bilhões) do fundo de investimento público em suas contas particulares. ""Com base nas provas de testemunhas e documentos apresentados, estou convencido de que ele não cometeu nenhum crime em relação à dita doação, que veio de da família real saudita"", declara Apandi à imprensa.
""Até agora ninguém explicou o motivo de uma doação tão generosa, para não dizer exagerada. No momento, o governante está numa verdadeira tempestade, sendo investigado e questionado por todos os lados. O cenário atual é de corrupção, instabilidade política e os cristãos estão apreensivos com a possibilidade da introdução da sharia no país. Se o líder político está sendo pressionado, naturalmente vai pressionar também, é assim que as coisas acontecem por aqui. E quando o governo decide viver às custas do povo, em sua maioria muçulmana, é de se esperar que os muçulmanos também passem a perseguir ainda mais os cristãos malaios. Enquanto aguardamos, também oramos"", conclui um dos analistas de perseguição.
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