Portas Abertas • 4 fev 2019
As eleições presidenciais na Nigéria ocorrerão no dia 16 de fevereiro
Continue orando pela Nigéria, já que o país se prepara para eleições presidenciais no dia 16 de fevereiro. Apenas a algumas semanas das eleições, o presidente Buhari, que está em busca de um segundo mandato para o cargo, deixou o país em uma crise constitucional. No dia 25 de janeiro, ele suspendeu o Chefe de Justiça da Suprema Corte da Nigéria, Walter Nkanu Samuel Onnoghen. Este agora enfrenta um julgamento sob acusação de falta de declaração de bens.
Já que qualquer disputa que aconteça ao longo das eleições provavelmente vá para a Suprema Corte, Buhari enfrenta críticas por sua decisão. Muitos ressaltam que essa ação foi ilegal. O presidente do Senado, Abubakar Bukola Saraki, disse que Buhari não pode agir sozinho nesse processo que envolve os três braços do governo. A Ordem dos Advogados da Nigéria chamou isso de “tentativa de golpe contra o judiciário nigeriano” e orientou seus membros a boicotar tribunais pelo país nos dias 29 e 30 de janeiro, em sinal de protesto.
Atiku Abudakar, o principal oponente de Buhari nas eleições, disse que a suspensão é ilegal e declarou: “Esse ato de desespero é direcionado a afetar as eleições presidenciais de 2019 que estão a caminho”. Os Estados Unidos e a União Europeia disseram que o movimento pode prejudicar a credibilidade do voto.
Entretanto, Buhari insistiu na decisão de suspender Onnoghen, um cristão do sul, que não tinha nada a ver com as eleições. Disse ainda que a suspensão continuará até o caso estar concluído na justiça, e enquanto Ibrahim Tanko Muhammed, um muçulmano do norte, continuar na função. O tribunal de recursos decidirá hoje (4) se o Tribunal de Código de Conduta tem jurisdição nesse caso.
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