Jovem cristão é condenado a 15 anos de prisão
Foto ilustrativa
No Egito, Fadi*, um jovem cristão menor de idade foi sentenciado a 15 anos de prisão, após ser acusado de agredir uma criança. Os relatórios policiais não comprovam nenhuma evidência do crime e mesmo assim ele foi julgado. A mãe afirma que Fadi é inocente e que está sendo alvo de perseguição de vizinhos muçulmanos. “O menino que dizem ser a vítima tem apenas 8 anos de idade e seu avô é imã de uma mesquita local. Sabemos que essa família não gosta de cristãos”, afirma Hanaa*.
O advogado de defesa, Naguib Gabriel, que é chefe da União Egípcia dos Direitos Humanos, disse ao colaborador da Portas Abertas que ficou surpreso com o veredito e com o tempo da sentença porque Fadi “não cometeu nenhum crime”. Os peritos médicos que examinaram a criança absolveram Fadi e disseram se tratar de uma falsa alegação.
O “suposto incidente” ocorreu em maio do ano passado e a família de Fadi foi obrigada a deixar a casa onde moravam, na cidade de Shibin El-Qanater. Eles não foram autorizados a voltar desde então. Em junho, a suposta vítima foi examinada e não foi encontrada nenhuma evidência de violência. A família cristã pensou estar livre do problema, mas ficaram chocados ao descobrir que as acusações permaneceram.
Após várias audiências que aconteceram até o mês de novembro, o menino foi declarado culpado em 28 de janeiro. “Qual o crime cometido pelo meu filho? Ele foi condenado por um único motivo, por ser cristão. O juiz não está levando em conta os relatórios médicos e policiais, mas apenas está ouvindo o discurso muçulmano do pai do menino. Onde está a justiça em nosso país?”, questiona Hanaa.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
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