Portas Abertas • 3 jul 2017
Dez semanas depois que a polícia secreta do Comitê de Segurança Nacional prendeu o líder cristão Bakhrom Kholmatov, acusado de “extremismo religioso” na cidade de Khujand, seu processo criminal foi entregue ao Tribunal Municipal, no dia 22 de junho, para futuro julgamento. Até agora não há uma data definida e as autoridades se recusam a revelar o estado dele.
Enquanto isso, a polícia secreta de Duchanbé, capital do país, invadiu uma das reuniões de adoração, no domingo, 11 de junho. Os oficiais levaram toda a literatura religiosa e ameaçaram demolir o prédio onde os cristãos se encontravam. Os muçulmanos também estão enfrentando algumas restrições religiosas no Tajiquistão. Este é o segundo ano consecutivo que o Comitê Estadual de Assuntos Religiosos impõe a proibição às pessoas com menos de 40 anos de participar da peregrinação à Meca.
Tanto para cristãos quanto para muçulmanos, a liberdade de religião ou crença está sendo negada. Algumas madrassas (escolas islâmicas) também foram fechadas. Uma outra lei de 2011 exige que os pais proíbam seus filhos de estudarem no exterior sem a autorização de agências estatais apropriadas e também não permite que menores de 18 anos participem de eventos religiosos, além de funerais.
Sobre o caso de Bakhrom Kholmatov, até o dia 28 de junho, não houve explicação das acusações criminais contra ele. O tribunal se recusou a esclarecer o caso ao Fórum 18 (Organização Norueguesa de Direitos Humanos) e tudo o que se sabe é que ele foi preso depois de um ataque à igreja onde ele ministrava. Na ocasião, alguns fiéis foram interrogados, ameaçados e até agredidos por policiais. Interceda pela vida dele.
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