Portas Abertas • 2 jan 2019
Diversas igrejas foram fechadas no último ano na Argélia
A livraria de um cristão na Argélia reabriu suas portas após uma ordem judicial, de acordo com o grupo de proteção cristão Middle East Concern (MEC). A decisão judicial anulou a ordem anterior dada pelo governador de Oran para fechar a livraria em Ain Turk, acusado de “impressões ilegais dos evangelhos e publicações para evangelismo”.
A livraria foi fechada em novembro de 2017, assim como a igreja, cujo pastor é o dono da livraria. Apesar da polícia não apresentar evidências para embasar as alegações, o governador decidiu que a livraria deveria permanecer fechada. Entretanto, foi permitida a reabertura da igreja em junho do ano passado.
No veredito, a corte disse que a ordem original identificou outro cristão além do pastor como dono da livraria, acusando-o de “atividade evangelística”. Assim que isso se provou errado, a livraria pode ser reaberta. A justiça não mencionou as acusações de evangelismo, nem garantiu o pedido de compensação do pastor, de acordo com o MEC.
Igrejas e cristãos na Argélia têm enfrentado aumento na perseguição nos últimos meses, aumentando a preocupação de que essas pressões revelem uma “campanha coordenada de intensificar a ação contra igrejas pelas autoridades governamentais”, disse o MEC. Uma série de igrejas protestantes foi fechada nos últimos 12 meses. Os fechamentos mais recentes ocorreram em julho, outubro e novembro de 2018, enquanto em abril uma livraria cristã e uma creche para crianças cristãs também foram fechadas. A Argélia é o 22º país na Lista Mundial da Perseguição 2019 dos cinquenta países onde é mais difícil viver como cristão.
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