Portas Abertas • 27 nov 2017
Adam* é um refugiado sudanês no Chade. Ele tem 32 anos e é de Darfur. Porém, alguns anos atrás, ele precisou sair de lá para ir a um campo de refugiados em Juba, onde ganhou uma bolsa de estudos para cursar medicina. Foi em Juba que ouviu o evangelho pela primeira vez através de um amigo, que lhe deu uma Bíblia. Mas em 2016, o governo o acusou falsamente de incitar seus pacientes contra o governo, e ele teve que fugir para um campo de refugiados no Chade.
No Chade, ele montou uma clínica e uma farmácia. Um colega de acampamento que era um cristão secreto, o levou à igreja e ele aceitou Jesus em setembro de 2016. Quando a comunidade descobriu, o questionou e o proibiu de ir à igreja, mas Adam não obedeceu. Em janeiro desse ano colocaram fogo em sua farmácia e ele perdeu tudo o que havia conquistado em anos de trabalho. Ele alugou uma casa, mas foi expulso quando o proprietário descobriu que era cristão.
Sua noiva, que era muçulmana, apanhou dos pais por se envolver com um “infiel e traidor”, e teve que deixá-lo. Mas o irmão tem sido apoiado pela igreja, que arranjou um lugar para ele ficar. Com a ajuda da Portas Abertas, Adam refez seu estoque de medicamentos. Agora pretende abrir outra farmácia assim que encontrar o lugar ideal, pois ninguém quer alugar uma loja para ele por ser cristão.
Ele não pode sair sem autorização e todos os seus movimentos são vigiados. Por isso, está levando uma vida bem isolada. No entanto, apesar de todos os desafios, o cristão testemunha: “Quando eu vim para Jesus, meu pastor me avisou que haveria perseguição, então eu já estava preparado”.
*Nome alterado por motivos de segurança.
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