Portas Abertas • 9 mai 2016
Depois de dois anos que as meninas do Chibok foram sequestradas, elas voltam a ser notícia na Nigéria por causa de um vídeo que foi enviado aos pais e também ao governo, onde algumas aparecem dando seus nomes e dizendo que estão bem. O vídeo foi divulgado pela CNN. A BBC News também publicou algumas fotos tiradas do próprio vídeo, onde as meninas usam túnicas pretas. A maioria já foi identificada pelos parentes. De acordo com um relatório do New York Times, no dia 20 de abril, funcionários do governo dos Estados Unidos indicaram que, apesar do lapso de dois anos completos, desde o sequestro das meninas, elas não foram esquecidas e nem abandonadas e que os esforços para resgatá-las vão continuar. Além do caso das meninas que chocou demais a população e também a comunidade internacional, conforme um relatório divulgado através de uma notícia da Reuters, o exército nigeriano descobriu que o Boko Haram estabeleceu uma base permanente numa cidade chamada Damasak. Finalmente, a BBC News informou que a Anistia Internacional está pedindo uma investigação sobre o assassinato em massa e sepultamento de mais de 300 nigerianos muçulmanos xiitas, no norte da Nigéria, em um ataque ocorrido em dezembro de 2015. Desde que o governo nigeriano e seus aliados internacionais e regionais afirmaram que estão obtendo progressos contra o Boko Haram, eles estão sob crescente pressão para resgatar as meninas raptadas pelo grupo. ""Encontrar essas meninas e tirá-las do cativeiro seria uma prova significativa da capacidade do governo nigeriano. Mas, até agora o resgate parece improvável, principalmente porque há pontos de descrédito em relação às autoridades. Há um rumor de que as forças de segurança nigerianas têm participado, ou pelo menos tentou encobrir, o massacre desses nigerianos muçulmanos xiitas. A verdade é que eles agem com violência e desrespeitam os direitos humanos básicos. A situação dos cristãos também continua a mesma, não há nenhum progresso sobre a liberdade de religião no país"", conclui o analista. Ore por essa nação.
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