Portas Abertas • 21 out 2020
Beatrice estava em Timbuktu desde 2000 e foi sequestrada pela primeira vez em 2012 (foto: Archyde)
A missionária suíça, Beatrice Stockli, foi morta após ser mantida refém por quase cinco anos no Mali. Isso ocorreu poucas semanas antes de outros reféns serem liberados por extremistas islâmicos, em uma aparente troca de prisioneiros negociada pelo novo governo do Mali. Em 8 de janeiro de 2016, Beatrice foi sequestrada em Timbuktu, no Norte do Mali, por homens armados em caminhonetes.
O Ministério das Relações Exteriores da Suíça lamentou a morte da missionária. “Foi com grande tristeza que soube da morte de nossa colega. Condeno esse ato cruel e expresso minhas profundas condolências aos parentes”, disse o conselheiro federal suíço Ignazio Cassis.
As autoridades suíças enfatizam que “trabalharam nos últimos quatro anos, juntamente com as autoridades malianas e com parceiros internacionais, para garantir que a cidadã suíça fosse libertada e pudesse retornar à família”. Além disso, elas prometeram descobrir detalhes sobre o incidente e devolver o corpo da missionária aos familiares.
Essa foi a segunda vez que a missionária foi sequestrada na cidade. A primeira aconteceu em 2012, após o norte do país ser ocupado por grupos islâmicos armados. Porém, ela foi libertada 10 dias depois, após mediação liderada por Burkina Faso. Por insistência dos familiares, Beatrice retornou à Suíça no mesmo período, mas logo voltou ao Mali, dizendo: “É Timbuktu ou nada”.
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