Portas Abertas • 13 abr 2015
Apesar de os cristãos terem obtido permissão oficial para a reconstrução de sua igreja – dificilmente concedida pelas autoridades – muçulmanos fundamentalistas locais reuniram-se em uma multidão enfurecida e tentaram impedir o trabalho à força. O departamento de polícia de Samalout foi chamado para uma reunião entre os líderes da igreja e mais de cem muçulmanos da aldeia, que abertamente expressaram sua objeção pela reconstrução da igreja. Os oficiais dialogaram com a multidão enfurecida a fim de persuadi-la pela permissão da construção do templo sem oposição futura. No entanto, seus esforços foram em vão.
Após a reunião ter terminado sem sucesso, os muçulmanos furiosos retornaram para suas casas por volta das onze horas da noite, formando uma pequena agitação, gritando fervorosamente: ""O Egito se tornará um Estado islâmico"". Eles também gritavam palavras de ordem hostis contra os cristãos e apedrejaram suas casas ao longo do caminho, trazendo muito medo ao coração de nossos irmãos.
Alguns dias depois, as negociações entre o departamento de polícia e os muçulmanos continuaram até que finalmente chegaram a um acordo. Os fundamentalistas decidiram elaborar uma lista de condições que os cristãos deveriam obedecer a fim de construir sua igreja. As seis condições exigidas foram:
Este é um cenário comum: a igreja tem permissão legal para construir, mas a inflexibilidade dos muçulmanos radicais em suas aldeias impede que os cristãos deem sequência à obra. Além disso, os cristãos frequentemente enfrentam ataques e assédios por parte de muçulmanos como punição por seu desejo de construir uma igreja.
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