Portas Abertas • 22 ago 2018
Mãe de Leah, a única menina que não foi solta pelo Boko Haram, recebe visita para encorajamento da Portas Abertas
O Boko Haram e os pastores fulanis têm assumido a morte de pelo menos 26 mil pessoas no nordeste da Nigéria desde 2009, diz a ONU. De acordo com Edward Kallon, representante da ONU na Nigéria, civis continuam suportando o impacto do conflito, que resulta em deslocamento, abuso e violação de leis internacionais. Além disso, afirmou que homens, mulheres e crianças enfrentam diariamente graves violações dos direitos humanos, incluindo violência sexual e com base no gênero.
A rebelião de nove anos tem forçado milhares de famílias a fugir de suas vilas e comunidades nos estados de Borno, Adamawa e Yobe. Profissionais de ajuda emergencial e saúde também estão entre os mortos. Um relatório recente da ONU, apresentado ao Comitê do Conselho de Segurança, revelou que sequestros por resgate continuam uma das principais fontes de recursos das atividades do Boko Haram.
Segundo o relatório, a maior parte da economia local gira é em dinheiro, sendo favorável aos grupos terroristas que se financiam por extorsão, contrabando, transferência de fundos e sequestros. Um exemplo disso é o sequestro das 111 estudantes da cidade de Dapchi em fevereiro deste ano e libertadas pelo Estado Islâmico em março em troca de um pagamento de resgate.
O governo nigeriano nega a alegação. “Não é suficiente dizer que a Nigéria pagou um resgate, pequeno ou grande”, disse o Ministro da Informação e Cultura nigeriano, Lai Mohammed, em uma declaração na última semana. “Deve haver uma evidência conclusiva para apoiar tal alegação. Sem isso, ela permanece sendo uma mera suposição”, acrescentou.
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