Esposa de pastor iraniano e seus filhos são libertos

Portas Abertas • 8 jun 2004


A esposa e filhos do pastor iraniano Khosroo Yusefi foram libertos da prisão uma semana depois de sua detenção no norte do Irã, apesar do pastor e outros três líderes locais permanecerem presos em um local desconhecido.

No domingo à noite, dia 30, a esposa do pastor Khosroo Yusefi, a senhora Nasrin, e seus dois filhos adolescentes foram libertos e puderam retornar para seus lares, localizado em Chalous, uma cidade próxima ao Mar Cáspio, na província de Mazanderan.

Outros dois líderes de igreja, detidos um mês mais cedo sem acusações específicas, também foram libertos no dia 30 de maio, de acordo com as fontes no Irã à Compass.

Entretanto, no mesmo dia 30, a polícia iraniana prendeu um outro líder da igreja protestante em Nowshahr, a menos de 32 km de Chalous. Acredita-se que o último cristão preso está encarcerado com Yusefi e com outros dois cristãos, presos no início de maio.

Os olhos dos iranianos detidos por se converterem ao cristianismo ficam vedados enquanto são transferidos para prisões "religiosas" separadas, de modo que os prisioneiros não possam identificar o local.

No final da década de 40, há aproximadamente vinte anos, Yusefi e sua esposa se converteram da religião Bahai ao cristianismo. Como pastor leigo, Yusefi, envolveu-se com várias igrejas clandestinas no norte do Irã.

A detenções atuais são decorrentes das prisões relatadas de um grande número de convertidos ao cristianismo no norte do Irã nos últimos meses. Apesar da maioria dos prisioneiros ter sido solta, muitos deles foram submetidos a severos espancamentos e ameaças enquanto estavam na prisão.

Sob severa opressão da república islâmica para com a minoria cristã, as autoridades iranianas proibiram a posse e uso de Bíblias, fecharam igrejas protestantes, admitindo haver adoradores de origem muçulmana e prenderam ex-muçulmanos por se converterem ao cristianismo.

Em um relatório detalhado, publicado e documentado na república islâmica hoje, a Vigilância dos Direitos Humanos acusou o judiciário iraniano de estar "no centro das violações dos direitos humanos".

Durante os últimos quatro anos, um relatório apontou que "um pequeno grupo de juízes responsáveis somente pelo "Ayatollah Ali Khamenei" usou vigias e agentes de segurança à sua disposição para deter e interrogar dissidentes, escondendo a verdade sobre suas detenções ilegais e sobre espancamentos sistemáticos em prisões secretas.

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