Xu Guoxing liberto do campo de trabalho chinês

Portas Abertas • 1 jul 2004


Philip Xu Guoxing, um líder proeminente de um movimento clandestino de igrejas domésticas, com sede em Xangai, foi liberto no dia 7 de junho de um campo de trabalho na província de Jiangsu. Philip cumpriu uma pena de dezoito meses no campo por fundar igrejas clandestinas domésticas na China Oriental.

Segundo um parente próximo, ele agora retornou a Xangai a fim de ficar com sua esposa e sua filhinha.

Philip nasceu em uma família cristã, em 1955. Em 1980, estudou inglês em Los Angeles e, em 1982, recebeu um chamado de Deus para retornar à China a fim de difundir o Evangelho.

Ele recusou associar-se ao Movimento Patriótico das Três Autonomias (MPTA), que é a igreja controlada pelo governo na China. Os oficiais do MPTA falsamente denunciaram Philip por ser um "espião contra-revolucionário".

Em março de 1980, Philip foi detido e enviado à prisão por três meses. A polícia lhe pediu que cessasse de sorrir, afirmando que eles nunca haviam visto um prisioneiro tão feliz.

Em novembro de 1989, Philip foi detido pela segunda vez e condenado a três anos de "trabalho através de reeducação" no campo de trabalho árduo de Dafeng, na província de Jiangsu. Apesar de freqüentemente receber agressões físicas, ele persistia em compartilhar o Evangelho com seus companheiros reclusos. Segundo informações obtidas, setenta prisioneiros desta prisão se tornaram cristãos.

Liberto em 1992, Philip casou-se em 1994 e sua primeira filha nasceu em 1995. Em 1997, a polícia monitorou sua igreja doméstica no subúrbio de Xangai e registrou todas as suas atividades religiosas. Em julho do mesmo ano, ele foi novamente detido e encarcerado por mais três anos.

O caso de Philip se espalhou e chamou atenção internacional. O Departamento Americano do Estado realçou a injusta detenção de Philip em seus relatórios sobre abusos de direitos humanos na China de 1998 e 1999. Além disto, a família dele foi impedida de se aproximar do presidente Clinton durante sua visita à China em 1999.

A quarta detenção de Philip e sua prisão afetaram sua saúde. Sua esposa, filha e mãe já idosa também têm sofrido com todos estes eventos. Apesar disto, ele tem recusado deixar a China, crendo que Deus o chamou para permanecer no país a fim de evangelizar e edificar a igreja.

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