Portas Abertas • 15 dez 2004
Perto da fronteira do Afeganistão parece ser um lugar perigoso para os convertidos à fé cristã, já que cinco cristãos foram mortos em distintos incidentes desde junho.
Todos foram executados por golpes ou punhaladas, acusados de abandonar o islã e pregar o cristianismo.
Dentro dos últimos 18 meses, pelo menos 33 trabalhadores estrangeiros que serviam em obras sociais foram assassinados.
Uma das vítimas, Mullah Assad Ullad, foi morto em 30 de junho e seu corpo foi exibido por todo o mercado na região de Awdana, província de Ghazni. O assassino gritava dizendo que o mesmo destino espera a qualquer cristão. Mullah deixou a viúva e quatro filhas pequenas.
Outra vítima foi Naved Ul-Rehman, um afegão bem educado, casado sem filhos, que morava em Kabul, mas foi morto no mesmo mercado que Mullah dia 7 de agosto.
Outros três assassinatos ocorreram em julho. Em cada caso foram deixados viúvas e filhos cristãos. As acusações são as mesmas para todos: que leram a Bíblia, oraram em nome de Jesus Cristo, e associaram-se a outros cristãos. As leis do Afeganistão não permitem liberdade religiosa que não seja o Islã.
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