HIV é assassino silencioso entre muçulmanas, diz ONU
A diretora da Agência da ONU para a Aids (Unaids), Suman Mehta, fez um apelo para que mais ajuda seja dada a mulheres contaminadas com o vírus da Aids no Oriente Médio e no norte da África, consideradas um grupo vulnerável.
Numa conferência sobre o assunto em Amã, na Jordânia, profissionais da área de saúde alertaram que a incidência da doença – embora baixa, quando comparada com o restante do mundo – está aumentando.
A ONU estima que há mais de 500 mil homens e mulheres vivendo com Aids na região.
Mehta disse que o HIV é um assassino silencioso no Oriente Médio.
Medo
As razões para isso, segundo ela, incluem o fato de que mulheres e meninas tendem a ter um status menor do que o de homens e são vulneráveis ao sexo coagido e à violência doméstica.
Há ainda o fato de que práticas preventivas são insuficientes, porque muitas mulheres têm pouca habilidade em negociar métodos de proteção.
Mehta alertou que o prognóstico para mulheres e meninas da região infectadas com o vírus HIV não é bom.
O fato de que nenhuma delas vem a público afirmar "Eu tenho o vírus HIV" diz muito sobre o medo, o pavor, a discriminação e o estigma associados à Aids, disse.
Leia mais na BBC
Notícias relacionadas

Cristãos são forçados a rituais de lealdade na Coreia do Norte

Cristãos são libertos da prisão na Eritreia perto do Natal


