Arcebispo de Kirkuk agradece por solidariedade de muçulmanos

Portas Abertas • 6 fev 2006


O arcebispo de Kirkuk, dom Louis Sako, explicou que a comunidade cristã iraquiana está, "uma vez mais, convertendo-se em uma Igreja de mártires" após os atentados com carros-bomba perpetrados contra os fiéis concentrados para a missa de domingo de 29 de janeiro. Ao menos três pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas nas explosões que aconteceram em seis igrejas de Bagdá e a cidade setentrional de Kirkuk.

Descrevendo o "surpreendente valor" dos católicos, ortodoxos e protestantes, o arcebispo assegura que os fiéis "não vão permitir que os expulsem" do Iraque com atos de agressão. Após presidir o funeral de Fadi Raad Elias, uma vítima dos atentados de 14 anos de idade, o prelado revelou em uma entrevista concedida a Ajuda à Igreja que Sofre que o povo foi em massa à catedral de Kirkuk para demonstrar que agora "está mais comprometido com o cristianismo do que nunca".

E acrescentou que para seus fiéis foi um grande consolo comprovar que muitos muçulmanos haviam assistido ao funeral, inclusive mulheres muçulmanas, algo que, segundo assegurou, é muito pouco habitual. Na entrevista, o arcebispo informou que havia entregado o dinheiro de Ajuda à Igreja que Sofre às famílias com problemas para pagar o funeral e que carecem do mais imprescindível, inclusive de moradias. "Todos estavam muito agradecidos. Para eles, foi um importante gesto de solidariedade, porque demonstra que não estão sós", explicou.

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