Seqüestro de sacerdote italiano completa um mês

Portas Abertas • 10 jul 2007


Os seqüestradores de Giancarlo Bossi, o missionário italiano do Pontifício Instituto de Missões Estrangeiras (Pime), capturado em 10 de junho passado em Zamboanga, nas Filipinas, divulgaram fotos dele no último sábado para garantir que ele está vivo. 

Nas fotos, o clérigo de 57 anos aparece mais magro, após um mês de cativeiro. O governo da Itália enviou um emissário à Manila, para acompanhar o processo.

"Falei com o superior dos missionários e ele me lembrou que no caso do padre Giuseppe Pierantoni, seqüestrado em 2001 nas Filipinas, foram necessários três meses para chegar ao primeiro contato com os seqüestradores", disse à agência católica Misma o missionário do Pime Luciano Benedetti.

"Pelo que sabemos, a busca segue concentrada na região de Sibugay, onde as Forças Armadas instituíram postos de controle", afirmou Benedetti, que foi seqüestrado em 1998 nas Filipinas pelos separatistas da Frente de Libertação Islâmica Moro e libertado depois de dois meses de cativeiro.

Parlamentares de oposição da Itália sustentaram que o governo filipino discrimina os cristãos e não mostra interesse pelo caso do missionário Bossi. A chancelaria respondeu que foram tomadas todas as medidas necessárias para libertá-lo e qualificou as acusações de "especulações gratuitas".

O superior-geral do Pime, Gian Battista Zanchi, lamentou as polêmicas políticas, agradeceu àqueles que trabalham pela libertação de Bossi e reconheceu o empenho do governo italiano para resolver o caso.

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