A volta ao lar de Ratna Bangun e o reencontro com os filhos

Portas Abertas • 11 jul 2007


"A primeira coisa que vou fazer assim que sair da prisão é abraçar meus dois filhos muito forte", disse Ratna Bangun, 41 anos, ainda atrás das grades, falsamente acusada de ter convertido crianças mulçumanas ao cristianismo através de um programa de sua igreja desenvolvido com a Dr. Rebekka Zakaria e Eti Pangesti (leia mais). A espera pelo reencontro com os filhos durou 14 meses.

No dia 15 de junho, uma semana depois de seu livramento condicional, o desejo de Ratna tornou-se realidade. Enquanto seu marido e ela caminhavam entre a multidão do aeroporto de Pekanbaru, ela viu dois rostos familiares, e lindos, vindo em sua direção. Eram seus filhos.

Da maneira como havia sonhado, Ratna abriu os braços e abraçou seus meninos. Josué presenteou sua amável mãe com um buquê de flores. "Eu estou tão feliz de ver minha mãe de novo. Essas flores representam meu amor por ela", disse ele.

Por 21 meses, Josué (9) e Natan (4), ficaram com a irmã de Ratna, Dewi, na cidade de Pekanbaru, na Sumatra – cerca de dois dias de viagem da capital Jacarta.

Apesar da separação ter sido uma tortura para Ratna e seu marido, Sembiring, era melhor que ficassem sob os cuidados de Dewi, uma vez que o pai dos garotos freqüentemente viajava a negócios.

A família retornou à Jacarta no último dia 17 de junho, em tempo para que os meninos voltassem às atividades escolares.

Comemorações em casa e na igreja

Assim que o casal deixou o aeroporto – acompanhado por seus filhos, Dewi Bangun e outros familiares – todos foram para a casa de Dewi.

Uma recepção de boas-vindas à Ratna foi preparada na manhã do dia 16. Cerca de dez membros de sua família – seus irmãos e suas respectivas famílias, bem como a família de seu falecido pai – compareceram.

"Ela sempre demonstrou ser uma mulher apaixonada pelo ministério", disse Dewi com lágrimas nos olhos. "Eu fiquei muito triste com sua prisão, mas sabia que isso era parte dos planos de Deus. Ele a estava usando como um instrumento."

Ratna não perdeu tempo e logo compartilhou sua experiência com todos. Eles agradeceram a Deus em um só coração. "O testemunho de Ratna serviu para fortalecer e encorajar (sua família)", disse um membro da Portas Abertas.

Pela noite, um culto de ação de graças foi realizado na Igreja Protestante Cristã de Batak (GBKP, sigla em bahasa). Ratna, sem hesitar, testemunhou a todos. Cerca de 60 membros da família Bangun estavam presentes.

"Ela mencionou como nós (Portas Abertas) fielmente prestamos auxílio a ela durante os dias em que esteve presa", informou o membro da Portas Abertas.

O desafio da adaptação

Estar novamente junto de sua família trouxe a Ratna, além de muita alegria, alguns desafios. Recordando-se de uma das visitas que os meninos fizeram a ela na prisão, Ratna percebeu uma mudança.

"Eles estavam correndo por toda parte, fazendo muito barulho, sem nenhum controle", disse ela. Seus filhos adquiriram maus hábitos enquanto estiveram longe de seus pais.

Ratna, por sua vez, também adquiriu um novo hábito ainda na prisão: ela aprendeu a falar mais alto e com maior firmeza.

"Eu vou limitar meu envolvimento no ministério. Quero priorizar minha família. Nós estivemos separados por um bom tempo, então precisamos de um período para nos ajustar. Afinal, a maternidade também é um ministério, certo?", adicionou.

Lembremo-nos de Ratna e sua família durante este período de ajustes.

Ore para que o Senhor guie Sembiring e Ratna de acordo com Sua sabedoria para que Josué e Natan tornem-se homens tementes a Deus.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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