Portas Abertas • 2 ago 2007
Dois meninos, ordenados a fazer uma prova escolar em que resultaria na conversão deles ao islã, escreveram "eu sou cristão" nos exames, mesmo sabendo que isso poderia significar o fim de seu acesso à escola. Agora o governo norte-americano está fazendo um lobby internacional para que os cristãos não enfrentem mais esse tipo de situação.
"O que trouxe o caso à atenção pública foi a recusa categórica das duas crianças em passar nos exames islâmicos e se converter ao islã, enquanto declaravam que "eles não negariam o cristianismo deles para se converter ao islã, a despeito das conseqüências", disse o porta-voz da Coptic News, Sam Grace.
Os meninos Mario Medhat Ramses e Andrew Medhat Ramses, de 12 anos, vão enfrentar um futuro sem educação, embora fossem classificados como estudantes "brilhantes" no Liceu de Alexandria.
Segundo Sam Grace, o Ministério da Educação do Egito ordenou que os meninos fizessem a prova que resultaria na conversão deles ao islã porque o pai deles deixou a família há aproximadamente cinco anos para se converter do cristianismo ao islamismo.
Família separada
Os pais, Medhat Ramses e Camélia Medhat, eram um casal cristão quando os meninos nasceram, mas o pai se divorciou da mãe, deixando para trás os filhos dele, e se converteu ao islã para se casar com uma muçulmana.
"A lei religiosa islâmica que foi adotada pelo governo civil no Egito requer que as crianças sigam a fé de qualquer pai que se converta ao islã, uma vez que o islã é visto como uma religião superior que abrigou todas as outras religiões", disse Sam Grace.
"Nós precisamos de todas as organizações de direitos humanos para tentar forçar o Egito a respeitar as convenções de direitos humanos e o Egito é um signatário de todas estas convenções", disse o porta-voz.
Sam Grace contou que os meninos estão servindo como diáconos na igreja cristã e que são muito dedicados ao cristianismo. A mídia egípcia, disse ele, retratou a situação como uma mãe que aplica pressão nos filhos dela para não se converterem.
Leia a história completa, em inglês, aqui.