Missões vítimas de vandalismo

Portas Abertas • 8 ago 2007


As missões cristãs da Guiné-Bissau vão ter proteção especial da polícia para combater atos de vandalismo e de agressão dos quais têm sido vítimas nos últimos tempos, anunciou o ministro do Interior Baciro Dabó.

Ele deu estas indicações aos jornalistas no final de uma audiência que manteve com o bispo de Bissau, D. José Camnaté Bissgn, que lhe transmitiu a preocupação da Igreja com o clima de violência no país. O prelado revelou também ao governante que a Igreja está inquieta com os níveis de vandalismo e do tráfico de drogas.

D. José Camnaté caracterizou estas situações como "males que afligem a sociedade e a Igreja" guineana e, portanto, frisou "situações que devem merecer a preocupação" de todos.

"Ouvi as preocupações do bispo de Bissau, mas a polícia promete uma proteção especial para as missões, sobretudo, as que se encontram em lugares distantes no interior do país", declarou Baciro Dabó.

Relatos confirmados por várias missões católicas indicam a ocorrência de agressões, roubo e atos de vandalismo nestas instituições, devido à falta de presença da polícia.

O ministro da Administração Interna afirmou que estas situações não podem continuar devido ao trabalho que a Igreja desenvolve com as populações guineanas.

Baciro Dabó caracterizou a "visita de cortesia" de José Camnaté ao Ministério do Interior como sendo "um sinal importantíssimo" para o trabalho que tem sido desenvolvido.

O bispo de Bissau considerou, por seu lado, que o nível de insegurança e de violência no país "é deveras preocupante" pelo que é chegado a hora das autoridades tomarem medidas.

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