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Turistas são proibidos de entrar no país com Bíblias

Portas Abertas • 14 ago 2007

Cristãos que viajam para a Arábia Saudita deveriam ser aconselhados a deixarem suas Bíblias em casa, de acordo com um artigo publicado no "Jerusalem Post".Segundoo texto, apesar das iniciativas para estimular o turismo estrangeiro, o governo árabe saudita continua impedindo que judeus e cristãosentrem no país com objetos como Bíblias, crucifixos e estrelas de David, sob o risco de confisco.

"Vários artigos não são permitidosdevido a questões religiosas e regulamentos locais", declarou a empresa aérea nacional do país, Arabian Lines, confirmando a denúncia do jornal.

O website da companhia, depois de informar que narcóticos, armas de fogo e pornografia têm a entrada proibida no país, afirma:

"Também são proibidos artigos que pertencem a religiões diferente do islã. Estes podem incluir Bíblias, crucifixos, estátuas, esculturas, artigos com símbolos religiosos como a estrela de David e outros."

Contatado pelo "Jerusalem Post", um empregado da Arabian Airlines de Nova Iorque, que se identificou apenas como Gladys, confirmou que esta regra está em vigor.

"Sim, senhor", ela disse, "isso é o que nós ouvimos, que é um problema trazer estas coisas para a Arábia Saudita, você não pode não trazê-las."

Proibição

Uma funcionária do Consulado da Arábia Saudita em Nova Iorque, que se recusou a dar seu nome, disse que se qualquer um levar uma Bíblia ao país, se estiver usando um crucifixo ou uma estrela de David ao redor o pescoço enfrentaria dificuldades com as autoridades.

"Não é permitido trazer esse tipo de material", disse a funcionária. "Se você levar, eles os tomarão de você", advertiu. "Se for realmente algo importante para você, então você pode tentar para ver o que acontece, mas eu não recomendo."

"Todo país tem suas regras sobre o que pode ou não pode entrar",justificou a funcionária do consulado.

Durante o verão, o governo saudita anunciou várias medidas para aumentar o turismo, como a emissão de vistos para estrangeiros por operadoras de viagem e vistos mais longos, com o objetivo de alcançar 1.5 milhão de visitantes por ano até 2020.