Coréia do Norte, país da fome e do terror

Portas Abertas • 5 set 2007


O governo norte-coreano, que aceitou preparar uma declaração completa com o conteúdo de seu programa nuclear e desativá-lo até o final do ano, vive sob um regime comunista fechado, de graves violações aos direitos humanos e liberdade de culto. A ideologia oficial, que prega a auto-suficiência, assola parte da população com a fome, o terror e o subdesenvolvimento.

Mais de um terço das crianças da Coréia do Norte sofrem de grave desnutrição, advertiu recentemente o Programa Alimentar Mundial (PAM).

Desde 1995, o país é cenário de períodos de fome que provavelmente causaram a morte de centenas de milhares de pessoas.

A fome se explica pelas numerosas catástrofes climáticas que afetam o país, como inundações ou secas. Mas também, segundo os analistas, devido a uma agricultura coletivista e a uma precária rede de distribuição alimentar.

Em relação aos direitos humanos, o cômputo é ainda considerado mais terrível.

Violações graves

"O regime segue cometendo numerosas e graves violações" dos direitos humanos, considerou o Departamento de Estado norte-americano em seu relatório anual divulgado no final do ano passado.

Entre essas violações, os Estados Unidos denunciam as execuções extrajudiciais, desaparecimentos e prisões arbitrárias, tortura, abortos e infanticídios forçados na prisão, a ausência de liberdade de expressão e de religião e as tentativas do governo de controlar informações.

Símbolo da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, a península coreana foi dividida em duas partes pelo paralelo 38.

História

A Coréia do Sul e a Coréia do Norte proclamaram sua independência em 1948, antes de se enfrentarem militarmente entre 1950 e 1953, deixando cerca de 3 milhões de mortos em ambos os lados.

A Coréia do Norte foi dirigida com mão-de-ferro por seu fundador Kim Il-Sung até 1994, tendo como sucessor o filho, Kim Jong-Il.

O país dedicou a Kim Il-Sung um culto à personalidade próximo da idolatria. No final dos anos 1980, cerca de 34.000 monumentos foram erguidos em sua homenagem.

Depois de sua morte em 1994, ele continua sendo oficialmente "presidente eterno".

Em 2002, o regime comunista introduziu uma leve dose de economia de mercado, autorizando certa flexibilidade nos preços.

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