Ore pelos milhares de prisioneiros na Coréia do Norte

Portas Abertas • 8 out 2007


“Chegou o momento em que, mais do que nunca, a Coréia do Norte precisa de oração. Não é inconcebível que o número de prisoneiros tenha passado a marca de um milhão”, disse Simon, um encarregado da Portas Abertas que trabalha no país.

Segundo ele, "muitos campos são tão grandes que não chegam a ser reconhecidos como campos de trabalhos forçados em fotos de satélite, mas sim como vilarejos". "Muitas vidas estão em jogo.”

Os oito campos para presos políticos contêm entre meio e um milhão de pessoas. Além dessas, outras centenas de milhares de pessoas são forçadas a trabalhar em outros 30 campos. Esses dados são oriundos de uma pesquisa feita pela Portas Abertas na Coréia do Norte.

Quem entra, raramente sai

Simon, que tem contato indireto com dezenas de milhares de cristãos no país, estima que o número de cristãos clandestinos esteja entre 200 mil e 500 mil. Por causa de sua fé, ao menos 25% dessas pessoas estão em campos de trabalhos forçados, de onde raramente saem vivas.

“Na Coréia do Norte é estritamente proibido ser cristão, qualquer portador de uma Bíblia é mandado a um campo com sua família inteira. Refugiados detidos na China ou Coréia do Norte podem ser sentenciados a alguns anos em um campo. Mas, se as autoridades descobrem que o refugiado teve contato com cristãos, as penas se tornam muito mais duras, e a pessoa pode ser torturada ou executada”, declarou Simon.

A Portas Abertas recebe refugiados na China, mas o número de pessoas atravessando a fronteira tem diminuído.

Simon informa: “É muito difícil atravessar qualquer fronteira ou rio. Armadilhas, incluindo buracos escondidos com lanças de bambus no fundo, foram colocadas no lado norte-coreano. De ambos os lados do rio estão sendo construídas altas cercas com arame farpado. Buscas por refugiados ilegais e facilitadores são comuns em ambos os lados. Além disso, as multas são altas para aqueles que ajudam os norte-coreanos”.

Fim de ano requer mais orações

Simon faz um apelo passional por oração, especialmente nos últimos meses desse ano. “Temos notado que nas áreas onde os refugiados são recebidos, as atividades de espionagem cresceram muito. Espiões da Coréia do Norte estão tentando se inflitrar em redes que cuidam de refugiados."

Essas redes, diz ele,  "são compostas quase que exclusivamente por cristãos que ainda se arriscam a auxiliar fugitivos norte-coreanos.”

Há claras indicações de que a China deseja repatriar a maioria dos refugiados nesse ano. O país não deseja deportar mais refugiados no próximo ano, porque será sede dos Jogos Olímpicos, em Pequim.

Muitos refugiados saíram de seus esconderijos e estão procurando abrigos mais seguros. A Portas Abertas, por meio de seus mantenedores e colaboradores diretos, está ajudando muitos deles nessa arriscada tarefa.

Pedidos de oração:

- Ore para que esses refugiados sejam transferidos em segurança e que o Senhor dê discernimento aos cristãos para não se enganarem com os espiões infiltrados;

- Ore por famílias inteiras que estão vivendo nos campos de trabalhos forçados, sem comida e condições de higiene apropriados;

- Ore para que os cristãos presos dêem bom testemunho e possam levar muitos a Cristo dentro das prisões;

- Ore para que o Senhor toque o coração do ditador Kim Jong-Il e das autoridades internacionais para pressionarem o país a respeitar os direitos humanos.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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