EUA não têm moral para falar sobre direitos humanos, diz China

Portas Abertas • 15 mar 2008


A China disse na última quinta-feira (13), que os Estados Unidos não têm moral para se apresentarem como "defensor dos direitos humanos" e distorcem a verdade em sua recente avaliação de que o governo chinês controla a vida política e religiosa do país.

Um novo relatório do Departamento de Estado dos EUA sobre a situação global dos direitos humanos, divulgado nesta semana, não inclui a China entre os maiores violadores mundiais de direitos, mas diz que o comportamento do regime chinês continua "ruim".

Os preparativos da China para a Olimpíada de agosto em Beijing (Pequim) atraem crescente atenção mundial para os rígidos - e às vezes rudes - controles do governo sobre seus cidadãos, algo a que um porta-voz chinês reagiu com sarcasmo.

"Sugerimos humildemente que os EUA desistam de posar como um "defensor dos direitos humanos" e dediquem mais atenção ao próprio comportamento dos Estados Unidos nos direitos humanos", disse Qin Gang, porta-voz da chancelaria, em nota divulgada pela agência estatal de notícias “Xinhua” .

Dois pesos e duas medidas

"Parem de usar dois pesos e duas medidas nas questões de direitos humanos e de interferir equivocadamente nos assuntos internos de outros países."

Washington e Beijing recentemente concordaram em retomar um "diálogo" a respeito de direitos humanos, e na quarta-feira passada o chanceler Yang Jiechi disse que seu governo está disposto a discutir o assunto "em pé de igualdade."

Segundo Qin, "a parterelativa à China continua a distorcer os fatos e atacar sem embasamento a situação dos direitos humanos na China e a falar mal dos sistemas étnico, religioso e judicial da China ( leia mais sobre o relatório)."

Este já é o nono ano seguido em que a China publica o relatório em resposta ao levantamento americano, mas desta vez o tom do documento foi especialmente crítico. O documento foi intitulado de Human Rights Record of The United States in 2007 (Registro de Direitos Humanos nos Estados Unidos em 2007, em tradução literal).

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