Secretária justifica retirada da China de lista negra

Portas Abertas • 14 mar 2008


A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, justificou a retirada da China da lista americana dos piores violadores dos direitos humanos, alegando a retomada do diálogo sino-americano sobre esta questão.

"O único objetivo era evidenciar a diferença que existe entre a China e outros países muito mais fechados, como Mianmar", acrescentou, referindo-se ao relatório anual do departamento de Estado, que já não inclui mais a China entre os "piores", a alguns meses dos Jogos Olímpicos de Beijing ( leia mais).

"Acabamos de obter da China a reabertura do diálogo sobre os direitos humanos, que estava paralisado há muito tempo", declarou Condoleezza Rice à imprensa.

"O relatório sobre a China é severo sobre os problemas dos direitos humanos neste país", prosseguiu.

Em seu relatório anual sobre os direitos humanos, Washington citou este ano dez países onde o poder ficou em 2007 "concentrado nas mãos de dirigentes que não tiveram que prestar contas a ninguém": Coréia do Norte, Mianmar, Irã, Síria, Zimbábue, Cuba, Belarus, "Uzbequistão, Eritréia e Sudão.

A China, que integrava esta lista em 2005 e 2006, foi classificada este ano em uma nova categoria, a dos "países autoritários em plena reforma econômica que viveram mudanças sociais rápidas, mas que não empreenderam reformas políticas e seguem negando a seus cidadãos os direitos humanos e as liberdades fundamentais básicas".

Várias organizações de defesa dos direitos humanos protestaram contra a retirada da China do relatório.

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