Portas Abertas • 20 jun 2008
O pastor chinês Ming Xuan Zhang foi detido junto com o intérprete dele quando estava a caminho de um encontro com o oficial sênior dos Estados Unidos em Pequim, Bastiaan Belder, na manhã do dia 18 de junho.
De acordo com a Associação de Ajuda Associação (CAA, sigla em inglês) os dois combinaram de se encontrar para uma conversa rápida, por telefone, por volta das 19h25, mas às 24h08 o pastor Ming Xuan Zhang já estava detido em um escritório da Agência de Segurança Pública.
O presidente da CAA, Bob Fu, disse que o pastor foi detido em um ônibus enquanto ele e o intérprete combinavam por telefone celular com o doutor Bastiaan Belder, do Comitê das Relações Exteriores entre Estados Unidos e China, que iriam se encontrar no hotel Yanshan, no distrito de Haidian.
O telefone celular do pastor foi subitamente forçado a ser desligado por um oficial do Partido Comunista. Ele e o intérprete estão detidos no escritório do Partido Comunista de Shuangyushu, no distrito de Haidian, em Pequim.
Um homem de Deus ativo em fé e obras
O pastor Ming Xuan Zhang é o presidente de Aliança de Igreja Domésticas chinesa. A CAA clama para que o governo chinês liberte pastor imediatamente e de forma incondicional.
No ano passado, Ming Xuan Zhang, enviou três cartas abertas para a comunidade internacional informando ao mundo sobre os sofrimentos e perseguições que ele suportou nas mãos de oficiais do governo.
Detalhando os muitos sofrimentos e injustiças, o pastor Zhang teve que suportar muitas perseguições ao longo dos anos por ter se tornado um franco evangelista e líder da Aliança de Igrejas Domésticas.
Desde a conversão dele para o cristianismo, em 1986, o pastor Zhang esteve preso, foi espancado e encarcerado por 12 vezes. Recentemente, funcionários do Estado o forçaram a fechar o orfanato que ele mantinha com a ajuda dos dois filhos (relembre do caso).
Ming Xuan Zhang e os órfãos continuaram procurando lugares para morar, mas foram recusados diversas vezes por proprietários que foram ameaçados e receberam ordens de funcionários do governo para não alugarem nenhum imóvel ao pastor.
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