Liberdade religiosa nas Maldivas está comprometida

Portas Abertas • 27 jan 2009


Em 28 de outubro de 2008, os maldívios decidiram que era hora de encerrar o mandato de 30 anos do presidente Maumoon Abdul Gayoom. Seu sucessor era um democrata chamado Mohammed “Anni” Nasheed, um frequente convidado dos campos de trabalho forçado do presidente. No entanto, a mudança na liderança não facilitou a obtenção dos alvarás de funcionamento, nem reafirmou os direitos religiosos dos maldívios.

Uma grande mudança é a descentralização do ramo executivo do governo. Isso dá ao presidente o direito de ganhar eleitorado, criar cargos e conselhos nas diferentes ilhas, atóis e cidades do país.

Quando a transformação é política, sempre tem implicações religiosas. Os clérigos muçulmanos nas comunidades podem exercer normalmente sua função de preservar o islã, e propagar sua grande influencia nas pessoas. No dia 28 de novembro de 2008, o ministro de assuntos islâmicos, anunciou sua intenção de bloquear um site cristão. Os missionários temem que o site fique permanentemente inacessível.

Os maldívios reconhecem o islã como sua única religião, sendo a sharia a base de todas as leis no país. A nova declaração afirma que a liberdade e os direitos de seus cidadãos estão sob a proteção e apoio dos princípios islâmicos. O presidente é a “autoridade suprema” a divulgar esses princípios. Espera-se que Nasheed sustente a Constituição e promova a unidade nacional. Todas as outras religiões são consideradas obstáculos a esse ideal.

Sob a nova administração, qualquer maldívio que deixar o islã para qualquer outra fé (como o cristianismo), e ousadamente se identificar como tal, corre o risco de ser preso. As autoridades irão submetê-lo a lavagem cerebral e persuadí-lo a retornar ao islã através da doutrinação. Apesar de não perder sua cidadania, ele pode ter que entregar todas as suas propriedades para o governo.

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