Portas Abertas • 4 jun 2009
A agência de notícias Release International alertou sobre as condições terríveis nas prisões no Laos, depois que uma mulher inglesa, grávida, foi condenada a prisão perpétua no país.
A Release também viajou para o Laos para investigar o tratamento dado a prisioneiros cristãos. Eles descobriram uma série de abusos. Muitos foram presos sem julgamentos. Entre eles, está Stephen, cujo nome verdadeiro foi omitido por questões de segurança, preso depois que um chefe de vilarejo o proibiu de falar sobre sua fé.
Ele diz: “A polícia prendeu meus pés e minhas mãos. Eu não conseguia me mover. A cela fedia como um banheiro, tanto que algumas vezes não conseguia nem respirar”.
O pastor Timóteo* foi preso por levar um representante religioso estrangeiro para o país. Ele foi espancado quase até a morte.
“Eles pediram que eu assinasse um pedaço de papel que dizia que eu não seria um cristão, porque cristãos não são bons para o povo do Laos. Eu não assinei por causa da minha fé”, diz o pastor.
Os cristãos no Laos estão sob vigilância. O pastor Silas* foi preso três vezes por suas atividades cristãs. Abigail* está cuidando da igreja do marido. Ele foi morto por abrir igrejas. Ela declara: “A razão pela qual eu acredito que meu marido foi assassinado é porque ele servia a Deus. Mas eu diria ao assassino que o amo, porque Deus o ama e irá perdoá-lo.”
A constituição do Laos assegura a liberdade religiosa, e proíbe a perseguição. No entanto, os grupos religiosos precisam de permissão para evangelizar, imprimir livros e construir templos. Os cristãos do país afirmam ter sido forçados a renunciar sua fé, sob ameaça de morte.
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