Intolerância contra cristãos gera discussão na UE
Na semana passada, após intensas discussões, o Conselho de Assuntos Exteriores da União Europeia (UE) adotou uma resolução na qual manifesta “firme condenação” à violência praticada contra cristãos e membros de outras comunidades religiosas no Oriente Médio e Ásia.
O esboço do texto foi aprovadodepois dareunião realizada pelos ministrosde Relações Exterioresdos Estados-membros da UE, que ocorreu em Bruxelas, Bélgica, na segunda-feira, dia 21.
“O Conselho reafirma o forte compromisso da União Europeia na promoção e proteção da liberdade de religião ou de crença, sem qualquer discriminação”, diz o texto.
Havia uma forte pressão para que os ministros mencionassem o termo"cristãos", porque é esta comunidade quetem sido alvo de intensos ataques em países predominantemente muçulmanos nos últimos dias. No entanto, o texto foi ameno.
Poucas palavras
No documento, os ministros dos 27 manifestam “profunda preocupação pelo crescente número de atos de intolerância e discriminação religiosa”, destacando a ocorrência de “atos de terrorismo em vários países” contra cristãos e seus locais de culto, peregrinos muçulmanos e outras comunidades.
Os responsáveis pela diplomacia da UE manifestaram as suas condolências e “solidariedade” às vítimas, afirmando que “a liberdade religiosa é um direito humano universal que tem de ser protegido em toda a parte e para todas as pessoas”.
Esta declaração amenasurgiu depois de uma tentativa mal sucedida de consenso, no dia 31 de janeiro de 2011.
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