Oficial iraniano condena igrejas domésticas por receber ajuda estrange

Portas Abertas • 1 jul 2011


Um funcionário do governo iraniano recentemente alegou que igrejas domésticas no Irã estavam recebendo aproximadamente 50.000 dólares por ano de organizações estrangeiras, publicou o Mohabat News.

22/06/2011  Irã – Dando continuidade a 30 anos de hábito do Estado de criar paranoias infundadas, um funcionário do governo atacou os cristãos, dizendo que igrejas domésticas no Irã estavam recebendo aproximadamente US.000 todo ano de organizações estrangeiras.

De acordo com as notícias da agência iraniana cristã "Mohabat News" e baseado em uma reportagem da "Hozeh News", fonte da mídia afiliada ao centro teológico em Qum, o diretor geral de estudos religiosos comparativos do centro xiita alegou que os inimigos do Islã estavam alocando massivos fundos para alcançar seus objetivos e prover assistência financeira de aproximadamente 50.000 dólares por ano para algumas igrejas domésticas, que frequentemente têm apenas 15 a 20 membros.

Hojatoleslam Tarashioon estava falando no Seminário Mehdi, em Qom (uma das cidades mais religiosas do Irã). Mesmo não tendo mencionado nada sobre quem eram esses inimigos e mantendo um hábito de 30 anos de criar paranoia sobre esses chamados “inimigos estrangeiros”, ele não só atacou o movimento de igrejas domésticas cristãs, mas também a Fé Baha"i, alertando que “este culto nos últimos anos se tornou ativo e hoje eles trabalham sob o pretexto de centros culturais e educacionais, tendo expandido suas atividades em muitas províncias”.

Confrontando as igrejas domésticas

Algumas igrejas são basicamente o conjunto de grupos que cresceram organicamente e, devido ao seu rápido crescimento, não existe nenhuma estatística oficial disponível sobre eles. Então, é impossível fornecer qualquer forma de ajuda financeira para ajudar esses grupos. Por exemplo, a Rede de Notícias Javan (uma das agências de notícias da Guarda Revolucionária Iraniana) publicou que, em 2010, existiam mais de 200 igrejas domésticas na cidade sagrada de Mashhad.

Com a sempre crescente pressão e as prisões efetuadas pelos oficiais de segurança, por um lado, as pessoas que se convertem de outras religiões para o cristianismo não têm possibilidade de participar de cultos em igrejas localizadas em prédios; por outro lado, com a vigilância constante de todos os prédios de igrejas pelos agentes de segurança, essas pessoas preferem se encontrar em casas particulares para cultuar e aprender mais sobre a fé cristã. As pessoas que usam suas casas como locais de culto não têm posição política, simplesmente se concentram em ensinar a Bíblia e cultuar.

Líderes do governo islâmico iraniano estão usando fundos nacionais do país para promover a versão xiita do Islã no Líbano, Norte da África e em países sunitas do Golfo Pérsico. As quantias gastas para construir mesquitas e financiar assistência a missionários islâmicos em vários países da Europa nunca receberam cobertura da mídia. Isto contrasta com o fato de cristãos não terem permissão de construir igrejas em nenhum país islâmico, especialmente no Irã, ou mesmo falar publicamente sobre o cristianismo com outras pessoas. Finalmente, deve-se perguntar: em um país onde o governo está envolvido com prática de magia e previsão da sorte, esses líderes realmente têm o direito de expressar opiniões sobre outras crenças?

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