Portas Abertas • 20 mai 2004
Nos Estados Unidos, surgiram formas populares de parar de pagar impostos por um período de tempo fazendo doações de caridade, e assim, tendo os impostos deduzidos.. Quase quarenta milhões de pessoas tomaram esta atitude em 2001, de acordo com os últimos dados do Serviço de Renda Interna.
Contudo, com essa política de imposto mais liberal, aumentaram as doações às igrejas, mas a freqüência aos cultos diminuiu. Em um artigo da Agência Nacional de Pesquisa Econômica, o economista Jonathan Gruber do Instituto de Massachusetts de Tecnologia, descobriu que americanos consideram doações como um substituto - se você não pode orar, pague.
Jonathan analisou as pesquisas governamentais a respeito de doações e atitudes religiosas por mais de trinta anos. Os dados mostram que, para cada aumento de 1% em doações, estimuladas por subsídios dos impostos, a freqüência nos cultos diminui 1.1%, implicando uma forte substituição. Líderes religiosos afirmam que os maiores doadores são os freqüentadores regulares, mas Jonathan afirma que a mudança nos impostos afeta, principalmente, aqueles que não têm o hábito de freqüentar as igrejas.
Fonte: Revista Business Week, 10.5.2004
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