Portas Abertas • 2 mai 2018
As marcas da violência permanecem na alma dos pais até hoje
As cinco famílias afetadas pelo bombardeio à igreja de Samarinda em 13 de novembro de 2016 foram levadas a testemunhar contra o suposto mentor do ataque, Aman Abdurahman. Ele também era conhecido por ser o mentor de outros cinco atentados - em Sarinah em janeiro de 2016 e Kampung Melayu em maio de 2017.
“Todos nós, a princípio, nos recusamos a comparecer à audiência, pois isso traria de volta as lembranças tristes, mas as Forças Especiais disseram que seria importante para nós testemunhar”, disse Marsyana Tiur, mãe de Alvaro, uma das crianças vítimas do ataque. Os pais de outras crianças estavam de acordo e, de fato, eles choraram novamente durante a audiência.
“Eu não estou mais preocupado com os radicais ou com quem está por trás do ataque. O que é importante para mim agora é meu filho. Eu disse aos juízes sobre a quantidade de dinheiro que precisávamos para o tratamento de Alvaro. Eles me aconselharam a guardar todos os recibos, pois tentariam propor ao governo que pagasse os gastos. Espero que eles façam isso”, disse a mãe do garoto. A Portas Abertas também já foi ao encontro dessas famílias e os apoiou desde o incidente.
“Nós começamos a seguir em frente, colocar o passado para trás e ser feliz com o que temos agora. Porém, entrar no tribunal nos encheu de sentimentos mistos: tristeza, medo”, disse o pai de Intan, outra vítima do ataque. Ele também expressou a preocupação de que os testemunhos deles possam inflamar o ódio e a vingança das famílias e dos apoiadores dos agressores.
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