Um dos maiores ataques realizados por militantes islâmicos no Egito, aconteceu nesse mês, num posto de controle, na província do Norte do Sinai, que resultou na morte de 12 soldados egípcios. O exército do país teve o apoio das forças aéreas para se defender. O incidente alerta para o fortalecimento do Estado Islâmico em terras egípcias. Os ataques têm ocorrido com mais frequência e o governo tem se mostrado incapaz de proteger a população.
Para os cristãos egípcios, que já enfrentam a violência dos próprios policiais, como demonstração da intolerância religiosa, a situação fica ainda mais difícil. Líderes cristãos já foram executados durante cultos que foram invadidos por extremistas que declaravam a jihad (luta islâmica). Legalmente, é impossível conseguir a emissão de licença para a abertura de uma igreja. Casas de cristãos já foram queimadas e igrejas completamente destruídas.
Embora o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, condene os ataques violentos de grupos extremistas, como ilustra a matéria Presidente do Egito pede desculpas aos cristãos, os tribunais estão sempre contra aqueles que seguem o cristianismo, mesmo que eles sejam inocentes. Mas a igreja persevera, apesar de tudo. “Devemos estar prontos para compartilhar o evangelho. Os egípcios islâmicos precisam enxergar que a igreja cristã no Egito é a resposta para a salvação de cada um deles. Eles precisam ouvir falar de Jesus Cristo, e se nós não pregarmos a eles, quem pregará?”, observa e conclui um egípcio cristão perseguido.
Motivos de oração
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