Portas Abertas • 27 out 2016
Um dos maiores ataques realizados por militantes islâmicos no Egito, aconteceu nesse mês, num posto de controle, na província do Norte do Sinai, que resultou na morte de 12 soldados egípcios. O exército do país teve o apoio das forças aéreas para se defender. O incidente alerta para o fortalecimento do Estado Islâmico em terras egípcias. Os ataques têm ocorrido com mais frequência e o governo tem se mostrado incapaz de proteger a população.
Para os cristãos egípcios, que já enfrentam a violência dos próprios policiais, como demonstração da intolerância religiosa, a situação fica ainda mais difícil. Líderes cristãos já foram executados durante cultos que foram invadidos por extremistas que declaravam a jihad (luta islâmica). Legalmente, é impossível conseguir a emissão de licença para a abertura de uma igreja. Casas de cristãos já foram queimadas e igrejas completamente destruídas.
Embora o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, condene os ataques violentos de grupos extremistas, como ilustra a matéria Presidente do Egito pede desculpas aos cristãos, os tribunais estão sempre contra aqueles que seguem o cristianismo, mesmo que eles sejam inocentes. Mas a igreja persevera, apesar de tudo. “Devemos estar prontos para compartilhar o evangelho. Os egípcios islâmicos precisam enxergar que a igreja cristã no Egito é a resposta para a salvação de cada um deles. Eles precisam ouvir falar de Jesus Cristo, e se nós não pregarmos a eles, quem pregará?”, observa e conclui um egípcio cristão perseguido.
Motivos de oração
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