O impacto da perseguição para os cristãos paquistaneses

Um de nossos parceiros no Paquistão compartilhou sua história conosco. Ela dá uma perspectiva de como é normal para os cristãos paquistaneses serem perseguidos diariamente. Há algum tempo, ele foi caminhar no quarteirão de sua igreja. Era um dia frio e ele estava com fome. Um homem na rua vendia lentilha e arroz e ele pediu um prato. Enquanto pegava o dinheiro na carteira, o homem lhe perguntou: “Você não é um daqueles que vão para a igreja?”.
Ele ficou tão feliz por ser reconhecido como um membro da igreja. Mas essa durou pouco, pois quando respondeu “Sim”, o homem bateu o prato e disse para que ele conseguir uma sacola plástica. “Não posso deixar você comer no meu prato. Outros vão comer nisso. Não posso deixar você contaminar meus pratos”, explicou o vendedor. O impacto foi tamanho que ele deixou a comida lá e voltou para casa chorando.
Ele trabalha para uma organização cristã e ouve histórias como essa todos os dias, mas ainda fica muito machucado, por ser a história de muitos cristãos no Paquistão. “Apesar disso, sei que Deus está conosco e que cristãos ao redor do mundo estão orando por nós. Obrigado por orarem por nós onde quer que estejam”, fala.
Todos os anos é divulgada a Lista Mundial da Perseguição onde são divulgados os 50 países onde é mais difícil ser cristão. Em 2018, o Paquistão está na 5ª colocação. Todos os anos, esse nosso parceiro preenche os questionários preparados para a confecção da Lista. Ele explica que: “por causa dessas perguntas e do seu suporte por meio de orações e contribuições, nós sabemos que compartilhamos o mesmo coração. Sabemos que pessoas falam a nosso respeito para outras e – o mais importante – para Jesus. Obrigado do fundo do meu coração”. A Lista Mundial da Perseguição 2019 será divulgada na segunda quinzena de janeiro.
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