Portas Abertas • 6 set 2016
Na última sexta-feira, o Uzbequistão perdeu seu presidente, Islam Karimov, vítima de um AVC. Ele foi enterrado no sábado, com a tradição muçulmana, ocasião em que o cortejo fúnebre lançou flores durante todo o trajeto. Karimov permaneceu no poder durante 27 anos, governava o país com braço de ferro e sempre dedicou suas forças para eliminar os opositores. Sob sua liderança,
Durante o tempo em que Karimov esteve no poder, houve muitas violações dos direitos humanos, acompanhadas de uma severa perseguição aos cristãos no país. Com a morte dele, as portas se abriram para imprensa internacional e houve até mesmo oportunidades para breves diálogos com alguns fieis. Ao serem questionados sobre as perspectivas do futuro da igreja, eles não se mostraram muito animados. ""Eu não espero grandes mudanças. Acredito que os cristãos vão continuar experimentando a perseguição vinda do governo da mesma forma"", disse um cristão que não quis ser identificado por motivos de segurança.
Um líder cristão que também preferiu ficar no anonimato, disse o seguinte: ""Não importa quem esteja no poder, a posição do governo em relação aos cristãos não vai mudar. Devemos ser realistas, esse é um momento em que os governantes estão com muito medo de protestos e manifestações, por causa dos religiosos extremistas. Nós não sabemos como realmente o governo classifica os cristãos"", explicou. Outro líder de uma igreja secreta acha que a situação pode até mesmo piorar. ""Até onde sei, o atual primeiro-ministro, que é muçulmano, está envolvido na perseguição da igreja protestante no país"", disse o líder.
Com base nas respostas e opiniões dos entrevistados, é improvável que haja qualquer mudança positiva para os cristãos uzbeques. Um colaborador da Portas Abertas que atua no país pede orações: ""Não sabemos dos detalhes dos planos de Deus para o Uzbequistão, mas sabemos que a vontade dele é soberana. Deus tem o melhor para seus filhos. Ainda que pareça impossível, devemos orar para que o novo presidente conheça a Cristo. Queremos liberdade de religião? Muitos responderiam ‘sim’, mas não sabemos se é essa a vontade de Deus. Mesmo que a situação não melhore, devemos manter a nossa fé em Cristo, o nosso Salvador"", conclui o colaborador.
Pedidos de oração
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