Portas Abertas • 9 abr 2018
Ore pela libertação do pastor e consolo da sua família (Foto representativa por razões de segurança)
O pastor Sylvester Paulo Mkina, 35, foi condenado a sete anos de prisão na Tanzânia por supostamente adquirir terreno de modo fraudulento. A sentença veio apesar de evidências e testemunhos de que ele era o proprietário da terra por direito. Acredita-se que a ação legal seja parte de uma campanha para puni-lo por ter se convertido do islamismo ao cristianismo. Mkina se converteu a Cristo em 1998 e como resultado enfrentou rejeição e abandono da família muçulmana, inclusive da esposa. Desde a separação, ele permaneceu solteiro, cuidando dos dois filhos. Em 2006, o cristão se tornou pastor e até sua prisão, em 2017, havia pastoreado várias igrejas.
A questão toda começou quando Mkina comprou um terreno no vilarejo predominantemente muçulmano de Mlandizi, no distrito de Kibaha, na região de Pwani. Planejando construir sua casa e uma igreja na aldeia, ele adquiriu a propriedade que pertencia ao chefe do vilarejo, Sr. Lukas, e faz limites com terrenos do governo. Algum tempo depois, o Sr. Lukas negou que havia vendido o terreno para Mkina e alegou que esse ainda pertencia ao governo. Embora outras pessoas tenham comprado terras do Sr. Lukas na mesma área, elas não enfrentam o mesmo problema.
Em setembro de 2017, moradores da comunidade muçulmana levaram o pastor Mkina à justiça pelo terreno. Fontes afirmam que eles fizeram isso porque ficaram sabendo da conversão e consideram proibido que um não-muçulmano possua um terreno entre eles. Durante o processo, o pastor produziu documentos legais provando que o terreno é dele. Alguns moradores e membros do conselho do vilarejo testificaram que o terreno era propriedade legal de Mkina, mas a corte dispensou as evidências. Na segunda audiência, em outubro de 2017, ele pediu para pagar fiança, mas seu pedido foi negado.
Pouco tempo depois, o juiz Mwailolo e todos os policias envolvidos no caso foram transferidos para outros postos de trabalho e o caso passou a ser conduzido pela justiça de Nyanyembe, que considerou Mkina culpado e o condenou a sete anos de prisão no dia 31 de outubro de 2017. Atualmente, o pastor está cumprindo pena na prisão de Nachingwea, na região de Lindi. Lá, ele e os outros prisioneiros trabalham para construir outra prisão. Um advogado apelou da sentença e fez pedido de pagamento de fiança. Uma nova audiência acontecerá no dia 19 de abril.
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