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Perseguição aos cristãos ao redor do mundo gera preocupação

Portas Abertas • 06 jan 2015

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O P. Francisco denunciou recentemente a continuação da “”violência sem sentido”” e as “”situações dramáticas”” dos cristãos em várias partes do mundo, pedindo “”uma mobilização das consciências”” dos políticos em todos os níveis. O príncipe Charles – sucessor da rainha Elizabeth II – também afirmou recentemente que tem orado com fervor em favor dos cristãos perseguidos.


“”Sinto a necessidade de expressar a minha proximidade espiritual profunda com as comunidades cristãs duramente atingidas pela violência sem sentido que parece não ter fim””, continuou o P. Francisco em seu discurso.


Ele, então, pediu “”uma ampla mobilização das consciências”” daqueles “”que têm responsabilidades a nível local e internacional, e a todas as pessoas de boa vontade.””
Recentemente, o assassinato de um casal cristão queimado por “”blasfêmia”” por uma multidão no Paquistão comoveu profundamente a comunidade internacional.


Os cristãos “”têm o direito de regressar ao seu próprio país em segurança e serenidade, e professar livremente a sua fé””, insistiu o Papa.


Em um relatório bienal, a organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), afirmou recentemente que “”os cristãos são a minoria religiosa mais perseguida, em parte por causa de sua grande dispersão geográfica e número relativamente elevado””.


O relatório desta fundação internacional de direito pontifício fala sobre todas as religiões e salienta que a liberdade religiosa sofreu um “”grave declínio”” entre 2012 e 2014, com obstáculos constatados em 81 países e uma deterioração em 55 outros.


O Iraque, por exemplo, é apontado como o país onde os cristãos têm de fugir por causa do avanço do grupo Estado Islâmico (EI), e também a Nigéria, com os abusos do grupo islâmico Boko Haram.