Portas Abertas • 1 abr 2021
Sara foi atacada por um extremista enquanto fazia compras no Egito. O agressor continua impune
O período da Páscoa é significativo para cristãos de todo o mundo porque representa a morte e ressureição de Jesus. Nessas datas, a igreja livre pode celebrar a salvação em Cristo, porém, os irmãos e irmãs da Igreja Perseguida vivem com medo de ataques extremistas, enquanto se reúnem para relembrar a maior prova de amor de Deus pela humanidade
O ataque mais mortal neste período foi no Sri Lanka, na Páscoa de 2019. Na ocasião, 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas nos incidentes que aconteceram em três igrejas e hotéis onde a data estava sendo celebrada. Entretanto, já aconteceram dezenas de outros incidentes em outros países como Egito, Índia, Nepal, Paquistão, Síria e Quênia.
Os ataques em massa costumam acontecer em datas comemorativas como Natal e Páscoa. Mas os cristãos dos países elencados na Lista Mundial da Perseguição 2021 costumam conviver com a pressão por meio de insultos e assédios de vizinhos e até de autoridades.
Sara é uma cristã que enfrentou também a violência no Egito. Ela saiu de casa para fazer compra de comida durante o dia e foi atacada por um radical islâmico. Ela foi facilmente identificada por não estar usando o véu cobrindo os cabelos.
A cristã só percebeu a aproximação do jihadista quando ele disse: “Morra, sua cristã suja”. Imediatamente ela sentiu algo pontiagudo no corpo e viu que estava sangrando muito. Mas Sara só pensava na filha que tinha ficado em casa. Naquele momento, ela quase desmaiou e foi levada para o hospital mais próximo, pela graça de Deus sobreviveu.
O homem que atacou a cristã ficou impune e isso amedrontou Sara: “Ele pode fazer o mesmo comigo novamente ou com minha filha ou até mesmo outras pessoas. E talvez outro faça igual, porque viu que ele não foi responsabilizado, mas sim libertado”.
Apesar de ser vítima do extremismo islâmico e do descaso das autoridades, a cristã egípcia diz que não guarda rancor do jihadista. “Eu perdoo meu agressor e oro por ele, peço para Deus transformar a mente dele e guiá-lo. Para que ele possa se voltar para o Senhor e se arrepender”, explica Sara.
Mesmo correndo risco, cristãos egípcios como Sara têm o costume de marcar os pulsos com uma cruz para lembrar o sacrifício de amor que Jesus fez por eles na cruz. Por isso, convidamos você, cristão brasileiro, para para ser #UmComEles, assim como Paulo instruiu em 1Coríntios 12.26: “Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele”.
Ao contribuir, você pode proporcionar que um cristão egípcio receba treinamento e seja fortalecido na fé. Ele vai aprender a responder biblicamente à perseguição, compreendendo a identidade cristã, defendendo a própria crença e explicando-a aos outros. Doe agora e seja #UmComEles.
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