Portas Abertas • 26 jun 2017
Quando os militantes do Al-Shabaab sitiaram o campus da Universidade de Garissa, no nordeste do Quênia, a realidade da perseguição religiosa foi vista claramente: muçulmanos foram poupados e cristãos foram alvejados. Todos os alunos que estavam presentes numa reunião de oração, morreram naquela manhã. Atualmente, muitos estudantes se reúnem para lembrar-se de seus amigos, apesar da tristeza que ainda sentem. ""Infelizmente, o número de não-muçulmanos dispostos a estudar nesta Universidade é bem pequeno agora"", explicou um funcionário. ""O medo ainda existe e o local não é considerado seguro. Muitos ficam preocupados e ansiosos quando algum evento é organizado"", disse ele. ""Eu gostaria de poder apagar esse dia da minha memória"", confessou um dos sobreviventes que pediu para não ser identificado por motivos de segurança. Ele conta que alguns muçulmanos tentaram proteger os estudantes cristãos, dizendo que eles eram muçulmanos também, mas como eles não conseguiram recitar algumas partes do alcorão, foram mortos no local. O
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