Portas Abertas • 31 jan 2018
A polícia local faz pouco esforço para descobrir os responsáveis pelo crime de incêndio
No começo deste mês, publicamos que uma igreja em Kajisay, no leste do Quirguistão, foi incendiada. Agora, os cristãos da cidade afirmam que o que levou ao incêndio criminoso pode ter sido a oposição ao enterro de um homem cristão em Barskoon, uma cidade próxima. Um imã local organizou um protesto contra o enterro do cristão, então o homem acabou sendo sepultado no cemitério de Kajisay, usado pelos cristãos locais. As autoridades não tomaram nenhuma atitude contra os opositores e negam que haja “discórdia religiosa”, informa a agência de notícias regional Fórum 18.
Os cristãos de Kajisay relatam que horas antes de a igreja ser incendiada no dia 2 de janeiro, três homens haviam se aproximado de algumas mulheres idosas que estavam entrando na igreja, gritando “xingamentos repugnantes” e dizendo que teriam problemas pelo fato de ir à igreja. Membros da igreja criticaram a investigação da polícia, dizendo que “os policiais passaram mais tempo fazendo perguntas sobre membros da igreja e sobre como foi financiada do que procurando os criminosos”.
Os cristãos também disseram que o capitão Tabaldiyev sugeriu que a igreja tivesse sido incendiada por pessoas que não gostavam de uma igreja construída “no meio muçulmano”. Nossos irmãos continuam a se reunir no prédio da igreja. “Ainda estamos restaurando e reformando a igreja, e continuaremos nossos cultos, apesar das adversidades”, contaram ao Fórum 18.
Os cristãos de Kajisay afirmam que a liberdade religiosa vem sendo violada desde 2010 através de “ameaças e ataques violentos, intimidação de pessoas em casa e no trabalho, impedimentos que mortos sejam enterrados de acordo com suas próprias cerimônias e ritos”. A igreja de Kajisay também já tinha sido atacada duas vezes antes. Em 2015, o telhado foi danificado e teve que ser substituído, e em 2013, as janelas foram quebradas.
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