Portas Abertas • 28 fev 2019
Abdul era um muçulmano ultraconservador, mas não tinha certeza de seu lugar no paraíso (foto representativa)
Quando o egípcio Abdul andava nas ruas, os cristãos deviam olhar para ele com medo. Com barba longa e túnica até os tornozelos, ele era um salafista, ou seja, um seguidor de uma versão ultraconservadora do islamismo. Como salafista, ele odiava os cristãos e sua religião. Onde quer que fosse e onde quer que visse um cristão, Abdul tentava ganhá-lo para o islã ao resumir tudo o que havia de errado sobre o cristianismo.
Abdul era o tipo de pessoa que você menos espera que se converta a Jesus. No entanto, foi isso que aconteceu, pois Deus escolhe quem ele quer. Foi durante um encontro com uma senhora cristã que queria se converter ao islamismo que Deus o tocou pela primeira vez. Ele perguntou para ela porque ela queria se converter ao islã e ela respondeu: “Para ter certeza do meu lugar no paraíso”.
Apesar de ter concordado, algo começou a incomodá-lo no seu coração, pois ele mesmo não tinha certeza sobre ter um lugar no paraíso. Quando chegou em casa, leu o Alcorão desesperado por encontrar uma frase, uma palavra, um sinal do seu deus de que ele seria salvo. Abdul ficou a noite toda acordado, procurando, e sua inquietação só foi aumentando. Por fim, não encontrou nada sobre uma garantia de vida eterna, nem mesmo para bons muçulmanos como ele.
Dois dias depois, em uma loja, Abdul viu um homem com uma tatuagem de cruz no pulso. Como sempre, ele convocou esse cristão a se tornar muçulmano, dando um passo para a verdadeira fé. Mas o cristão não se deixou convencer pelo discurso de Abdul; ao contrário, ele disse: “Leia a Bíblia. Eu não preciso buscar Deus em nenhum outro lugar, ele me garante vida eterna com ele”. (Essa história continua).
Pedidos de oração
Viaje com a Portas Abertas
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