Portas Abertas • 6 abr 2021
Embora os ataques na República Centro-Africana não tenham motivação religiosa, os cristãos também são afetados
Os cristãos na República Centro-Africana estão preocupados com a situação da segurança do país, devido aos ataques de grupos rebeldes às igrejas. Com os ataques, muitos cristãos são obrigados a viver em outras regiões, lidando com o deslocamento, além de traumas, incerteza e fome.
Em dezembro de 2020, seis grupos armados da região se uniram em uma nova aliança chamada Coalizão dos Patriotas pela Mudança (em inglês, a sigla CPC). Os grupos, que antes eram inimigos, se uniram contra o atual governo e para impedir que o presidente do país, Faustin Archange Touadera, se candidate para um segundo mandato.
No dia 13 de janeiro, o grupo cercou Bangui, a capital do país, com o objetivo de realizar novos ataques. Os integrantes do CPC cortaram as rotas de abastecimento de alimentos, causando a escassez de comida em todo o país e um aumento nos preços. Com a pobreza do país, muitos não conseguem comprar comida. Os criminosos também criaram um toque de recolher na região, impedindo muitos cidadãos de transitar e trabalhar.
Para os cristãos do país esse é apenas mais um conflito com o qual têm que lidar. Embora não haja nenhuma motivação religiosa para essa luta agora, os seguidores de Jesus do país lidam com a perseguição há anos. Antes da formação da República Centro-Africana, os cristãos da região enfrentavam perseguição por parte dos muçulmanos locais e grupos rebeldes ativos.
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