Portas Abertas • 27 ago 2015
Park Min-Soo, um refugiado norte-coreano que chegou a Seul em 2009, disse que essa diminuição é explicada pelo reforço das medidas de segurança impostas pelo regime. De acordo com Park, um dos métodos mais utilizados pelos norte-coreanos é o suborno aos soldados que vigiam as fronteiras, mas desde que Kim John-un chegou ao poder, essa possibilidade ficou muito mais difícil. O suborno se tornou mais caro, a rotatividade dos guardas aumentou e as punições para aqueles que ajudam nas fugas estão ainda mais rigorosas.
“Anteriormente, os desertores capturados ou os que ajudaram no contato com a Coreia do Sul poderiam ser punidos com longas penas em um campo de reeducação, uma prisão relativamente menos severa e que costuma abrigar criminosos comuns. Agora, ‘inevitavelmente’, o destino deles é o campo de prisioneiros políticos, de onde é impossível escapar. E as prisões são sempre perpétuas"", denuncia Park.
A Human Rights Watch, organização que defende os direitos humanos, descreveu esse tipo de prisão como ""caracterizada por abusos sistemáticos e muitas vezes em condições que levam à morte, incluindo refeições escassas que praticamente causam debilidade extrema, quase sem cuidados médicos, alojamento ou roupas adequadas e com maus-tratos frequentes como abuso sexual, torturas por parte dos guardas ou execuções"".
Mas, segundo Park, o principal motivo da dificuldade em deixar o país é o aumento das perseguições. As ordens para impedir o trânsito de desertores vêm diretamente de Kim Jong-un: “Para ele, os desertores são escória humana, traidores”.
Diante dessa situação crítica, o que podemos fazer por nossos irmãos e irmãs na Coreia do Norte? Estamos dispostos a ajudar cristãos que estão em calabouços, prisões e campos de trabalhos forçados? Para eles, é fundamental que saibam que existe uma família espiritual orando por eles. Nossa resposta é a oração. Participe do Shockwave! Reúna seus amigos e não perca a oportunidade de abençoar nossos irmãos norte-coreanos que precisam viver sua fé em segredo e alguns estão presos porque são vistos como ameaça ao governo paranoico de Kim Jong-un.
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