Portas Abertas • 19 jun 2019
O compromisso do governo é adaptar as religiões à sociedade socialista
O governo da China enviou líderes religiosos para um treinamento a fim de serem instruídos a integrar sua fé com a cultura chinesa. Entre os primeiros estudantes está o presidente da Associação Taoísta Chinesa, o vice-presidente da Associação Islâmica da China, o presidente da Associação Patriótica Católica Chinesa e o presidente da Associação Cristã Chinesa.
Eles prometeram “cultivar características culturais das religiões da nação chinesa para que as religiões estejam enraizadas no solo fértil da cultura chinesa tradicional, e avançar continua e profundamente na sinização das religiões da nação”, disse o Departamento de Trabalho da Frente Unida do Partido Comunista, em um anúncio.
A “sinização” das religiões na China, adaptando-as à sociedade socialista, tem sido a principal agenda do presidente Xi Jinping desde que chegou ao poder em 2012. Nela estão medidas repressivas na liberdade de expressão e pressão aos cristãos, muçulmanos e outros grupos religiosos para se submeterem à agenda religiosa do partido.
A Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional disse em seu relatório anual de 2019 que ataques e fechamento de dezenas de igrejas domésticas protestantes em 2018 colocaram a China novamente na lista de “países particularmente preocupantes”, em que a liberdade de crença religiosa “permanece em perigo”.
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