A mulher na Albânia

| 15/01/2004 - 00:00


No passado distante, a sociedade albanesa considerava a mulher dentro de seu papel na família e em diversos trabalhos pesados na lavoura etc. É interessante notar certos detalhes desta sociedade patriarcal em relacão ao sexo femino: ora tratando-o como uma jóia preciosa, ora o acumulando de trabalho mais do que era devido. Na época comunista, por causa de interesses políticos, houve a tentativa de emancipar o sexo feminino e igualá-lo ao homem, o que de fato se deu em parte.
Hoje a mulher ocupa um lugar impar na sociedade tanto junto da família, como junto a outras instituições inclusive no governo.

No regime comunista albanês as mulheres estavam muito cansadas, oprimidas. Todo o trabalho pesado na sociedade albanesa sempre ficou sobre os ombros das mulheres. Elas sempre foram as mais trabalhadeiras e sempre assumiram mais responsabilidades no trabalho, não no cargo ou posição, mas no trabalho. Em relação aos homens, elas não tinham nenhum direito.

No comunismo, para que elas ficassem contentes e fizessem o trabalho que os homens queriam, o governo abordava o assunto da emancipação feminina. Nessa época houve uma emancipação, em que a mulher passou a poder estudar, assumir cargos de comando iguais aos do homem.

Mas a emancipação foi dada até o limite para a utilidade ao comunismo e não por causa dos direitos humanos.

As mulheres albanesas começam a fazer progressos

Quando o regime comunista caiu na Albânia em 1991, muita coisa mudou repentinamente.

Durante o regime comunista as mulheres sofriam muito para cuidar de suas famílias devido a grande excassez de tudo. Se antes as mulheres não tinham quase nada, nem mesmo as mais elementares como, por exemplo, água e luz eram reduzidas ao máximo (hoje já podem ser usadas com folga), fogão, máquina de lavar roupa e geladeira, agora já é possível notar mudanças. Hoje a qualidade de vida está melhorando.

A mulher já tem uma certa posição na sociedade, na política e até em cargos públicos; a maior parte do trabalho de direitos humanos está nas mãos delas.

A mulher de classe mais simples também tem seu lugar na sociedade. Apesar disso, ela ainda carrega o fardo da tradição de que o homem é melhor do que a mulher. Isto as leva a uma certa dose da passividade em muitos sentidos.

Informações cedidas por Nájua Diba, missionária brasileira vinculada à Missão Antioquia
Entrevista a Portas Abertas, dia 17 de novembro de 2003


Sobre nós

Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus.

Facebook
Instagram
Twitter
YouTube

© 2023 Todos os direitos reservados

Home
Lista mundial
Doe
Fale conosco