Portas Abertas • 5 nov 2016
Novos regulamentos sobre a religião na China passaram a valer desde o dia 7 de outubro e já provaram que as dificuldades esperadas pelos cristãos realmente surgiram. Embora as leis não sejam tecnicamente novas, os artigos aumentaram de 48 para 74 e são abordados com mais detalhes que anteriormente. O objetivo do governo é estreitar ainda mais o controle sobre a igreja no país.
A China abriga cerca de 85 milhões de cristãos, de acordo com pesquisas da Portas Abertas. O país testemunhou um enorme crescimento da comunidade cristã nos últimos anos. Um dos maiores desafios para a igreja no país é formar líderes capazes de cuidar desse grande rebanho. Os demais desafios giram em torno das leis e dos regulamentos dessa nação. É de se esperar um tempo mais difícil para os fiéis nos próximos anos.
A vida cristã será mais restrita e mais limitada. Os cultos vão continuar, mas sempre com a presença de oficiais da polícia chinesa. Atividades religiosas não serão mais permitidas em hospitais, incluindo a oração pelos pacientes. Cruzes já são proibidas no topo as igrejas e nos púlpitos. Propagandas religiosas deverão ser afixadas somente em quadros de aviso pré-estabelecidos e o monitoramento da rotina dos cristãos será ainda mais rígido.
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