Portas Abertas • 19 fev 2017
“A situação era difícil, mas eu tinha certeza de que Deus estava ao meu lado. Eu não perdi a minha fé e sabia que Deus iria ficar ao meu lado em qualquer momento”, disse Merian Ibrahim, que foi presa em seu país por acusações de apostasia. A cristã não foi liberada nem mesmo para dar à luz a sua filha. Atualmente ela e a família vivem exiladas nos EUA. “Eu sabia que Deus iria me ajudar, que Deus sabia que eu era uma vítima. É o meu direito praticar a religião que eu escolher”, disse a cristã. Declarar-se um cristão é o mesmo que candidatar-se aos maus tratos e à discriminação. Mesmo assim, a igreja continua crescendo no Sudão.
“A nossa família é muito grande e estamos espalhados pelo mundo, vamos nos unir em oração. Orem pelo Sudão, pois a igreja daqui ora por todos vocês. Que sejamos fortes para cumprir o nosso ministério”, disse Michael Yat, que já enfrentou nove prisões sudanesas e permanece firme para dar seu testemunho e fortalecer os demais cristãos. “Não deixe a perseguição surpreender você, antes disso seja corajoso e prepare-se. Concentre-se na certeza de que Cristo nunca vai te abandonar. Sejamos fortes para cumprir o nosso ministério”, reforça Yat.
O africano Idris Nalos foi um animista, mas um dia conheceu a Cristo. Logo após a sua conversão, ele se tornou um evangelista e começou a pregar em lugares remotos. Em poucos anos, ele plantou três igrejas, e isso chamou a atenção do olhar atento das autoridades. Ele foi preso pelo governo islâmico e torturado com o objetivo de negar a fé. Em oração, Deus lhe deu uma visão: “O Senhor me mostrou todos aqueles para quem eu havia pregado o evangelho e eles estavam falando de Cristo a outras pessoas. Eu vi que eles foram salvos e que estavam dispostos a seguir em frente para continuar o ministério”. Nalos disse que a partir daquele momento não temeu mais por sua vida. Após três semanas de tormento incessante, seus torturadores o liberaram sem explicação.
Há muitos testemunhos vindos do Sudão que servem de exemplo para fortalecer a igreja brasileira. Nós não vivemos em um contexto de perseguição, mas milhares de cristãos vivem e eles são a nossa família, uma parte do corpo de Cristo que vive distante de nós, mas que de uma forma sobrenatural, está bem próxima através das orações. Continue intercedendo por eles.
Juntos pela África
Os cristãos de alguns países da África Subsaariana enfrentam uma das piores perseguições de sua história. No dia 11 de junho, data escolhida para o Domingo da Igreja Perseguida 2017, juntos faremos mais pelos nossos irmãos dessa região.
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