Portas Abertas • 13 set 2018
O país tem se tornado um dos mais importantes centros comerciais e de turismo
Para os cristãos estrangeiros, os Emirados Árabes Unidos são um “oásis de liberdade” comparado a outros países no Oriente Médio, diz um membro de uma igreja de Dubai. Mack Stiles é parte da Igreja Cristã Unida de Dubai, que nos últimos oito anos cresceu de uma para três unidades, sendo a última construída em terreno dado pelo governo no emirado de Ras al-Khaimah.
“Os prédios das igrejas nessa parte do mundo são absolutamente importantes. Ter uma significa que você tem o selo de aprovação dos governantes”, explica o pastor da igreja dos americanos, John Folmar. Acredita-se que os Emirados Árabes Unidos têm o maior número de igrejas registradas em toda Península Arábica.
Quando a igreja tem um prédio, ela oferece uma opção para aqueles com perguntas sobre o cristianismo. Muitos não podem falar sobre isso em seu próprio país, onde o proselitismo é proibido e a conversão do islamismo para o cristianismo pode ser punida com pena de morte. O país é o 40º na Lista Mundial da Perseguição 2018, que apresenta os 50 países onde é mais difícil viver como cristão.
Desde a descoberta de petróleo no país nos anos 1950, os Emirados Árabes Unidos têm se tornado um dos mais importantes centros de comércio e turismo. Por ter uma população pequena, os Emirados dependem muito de trabalhadores estrangeiros e são relativamente abertos e tolerantes com relação a outras religiões, além do islamismo. Entretanto essa liberdade é mais aproveitada por estrangeiros ocidentais e por alguns trabalhadores imigrantes da Ásia e África.
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