Portas Abertas • 13 nov 2015
Em 2007, a Portas Abertas pediu aos cristãos brasileiros escreverem cartas para a viúva de Rami Ayyad, que deixou sua esposa Pauline grávida de cinco meses e com dois filhos pequenos: Georg, de dois anos, e Sam, de nove meses. Pauline passou por dias bem difíceis.
Mais de cinco depois da morte violenta do esposo, Pauline ainda sente sua falta todos os dias, mas encontra esperança no chamando que recebeu de Deus: agora, ela lidera um grupo de apoio às viúvas. Desde o primeiro momento em que elas se reuniram, era como se as viúvas se conhecessem há anos. ""Podemos nos relacionar umas com os outras. Ninguém pode saber a dor de uma viúva, a menos que você seja uma"", compartilha Pauline. O grupo é composto por seis viúvas, cada uma com sua própria história.
Um dos temas que elas discutem é a preocupação que têm com as crianças. No caso de Pauline, que cria três crianças sozinhas, não é nada fácil. ""É um dreno de energia real dar atenção suficiente para todos eles"", garante. Os meninos estão tendo dificuldades para estudar e mudaram de escolas algumas vezes. A maior esperança que ela tem para seus filhos é que eles fiquem perto do Senhor e que tenham uma vida de amor. Ela confessa que ainda não disse a eles o que aconteceu com o pai.
Pauline visita as viúvas durante a semana para estar com elas e orarem juntas. Deus falou ao coração de Pauline sobre essas mulheres no Natal passado e, no início deste ano, ela deu início ao grupo de apoio. Além de conversarem e orarem, elas meditam nas histórias sobre viúvas da Bíblia. Ela percebe que toda mulher processa sua perda de forma diferente: ""Algumas das mulheres não veem necessidade de vir a Deus pedir ajuda; outras estão com fome da Palavra. Algumas são realmente presas à dor e não parecem ser capazes de se libertar dela. Eu oro para que Deus me dê sabedoria para falar com cada uma delas"".
Muitas pessoas perguntam como consegue fazer isso com outras mulheres depois de tudo o que passou, e Pauline responde: ""Deus colocou em meu coração servi-lo dessa forma. O amor dele me faz agir assim.""
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